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terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Mitificação das Idéias

deus sol ra Nos primórdios de nossa existência – como humanidade – os mitos nasciam e perduravam por milhões de anos até as épocas vindouras, que permaneceriam dominantes, até certo ponto, e permutariam pela mente de milhares de pessoas, que não acreditariam apenas na razão, recorrendo a explicações para o inexplicável... blá blá blá, muda de disco, por favor!
Eu não sou débil, nem prepotente o suficiente, para tentar dar uma aulinha de mitos, filosofia, questões milenares sem respostas e toda essa baboseira, ou melhor, todo esse conteúdo de dificultosa explicação e explanação. Não sei se vocês sabem, mas uma das coisas que mais me repudia são pessoas que tentam abordar, com certa arrogância e estupenda temeridade, assuntos dificultosos, dos quais não sabem *$#&!@ nenhuma! Agora que já abordei meu ódio pelos iniciados a Luciana Gimenez ou Fausto Silva, continuemos ao assunto principal do texto...
Não sei, mas parece que, enquanto continuo esperando utópica e esperançosamente que o povo se renda à cultura, mais as pessoas me provam que conseguem – com muita habilidade e sucesso – viver de forma medíocre e conformista, se atrelando a funções rotineiras e inúteis, se desinformando e “desacrescentando” – se é que este termo existe – conhecimento a pessoas alheias.
A mitificação das idéias acontece quando pessoas deste tipo, com todo respeito, asqueroso, observam seus “inversos” com uma surpresa, até um ceticismo, desconhecendo o fato de que pessoas conseguem obter conhecimento de forma útil e viver uma vida de qualidade. Ao acontecer este evento, surgem de contraponto e por intermédio dos medíocres – como os classificarei em diante – invenções e suposições.
Leitor, se você é alguém interessado em aprimorar sua cultura e seu conhecimento, acostume-se com as suposições alheias! Terão sempre grupos de medíocres que perguntarão “Como você sabe tanto?”, “Nossa, por que você é tão diferente?” e outras questões do gênero. Mencionei o termo “nerd”, mas não quero entrar nesta questão, pois envolve uma abordagem inútil de contextos culturais e conceitos que não vêm ao caso serem debatidas no post.
É de fato verdade que nem todos à nossa volta, que nos admiram, são medíocres ou invejosos. Recebo incentivos de amigos, palavras de afeto, constatações do tipo “você tem futuro” e até perguntas, que não vêm ao caso, acerca de como sei de algumas coisas, que também não vêm ao caso.
Devo ressaltar que diferencio os dois grupos (medíocres e inversos) com facilidade, por um método: a análise. Conhecendo a definição, que mais acima foi feita, da natureza do medíocre, é fácil analisarmos quem, a nossa volta, é medíocre e não é. Tudo se deve a uma análise minuciosa de quem nos cerca, de suas narrativas e suas qualidades. O medíocre geralmente é como um analfabeto em um prêmio Nobel de literatura, fácil de ser percebido.
Para terminar, devo ressaltar que toda vez que atinbalancagimos ní  veis altos em algum saber, nos tornamos alvo de inveja, falácias e mentiras. Muitos mitos serão inventados acerca de nossa capacidade pensante, muitos acéfalos criarão suposições... Isso me enoja, pode cansar-te, mas é inevitável. Aliás, penso muito eu que é sempre bom ter gente burra para sabermos quem são os inteligentes. O único problema está na desigualdade de quantias!

2 comentários:

  1. Lucas, LICENÇA, amigo. E GRAMATICAIS, não gramáticos. Desculpe-me pela grosseria, mas é chato quando queremos comentar um bom texto, com alguns erros de pontuação, e somos surpreendidos por um cara chato que só quer promover seu blog mediano. Agradeço por não fazer mais esse tipo de comentário no seremossardinhas.wordpress.

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  2. Karine... são muitos (que eu consigo ainda contar) que ficam reclamando dos meus comentários em outros blogs. No "Seremos Sardinhas" eu apenas citei um erro gramatical e já vem gente, como você, me julgando. O próprio autor do post gostou do meu comment e pediu uma revisita minha (que com certeza vou fazer, pois virei fã).
    Ser blogueiro é isso... é conviver com as críticas e não encará-las como humilhações ou despeito alheio. Ass críticas ajudam a melhorar, quando bem feitas.
    Eu não sou um chato que só quer promover seu "blog mediano"; isso é feio de dizer, amiguinha!

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